Conheça o George!

Quem tem um aquário em casa imagina que peixes não costumam viver mais do que um ou dois anos. peixe9_recMas o peixinho dourado George já tem mais de 10 anos.

Seus donos, um casal de australianos, têm feito de tudo para que ele possa viver ainda mais, o que inclui uma cirurgia para retirar um grande tumor cerebral.

George não comia ou nadava quando o proprietário chegou ao hospital em busca de ajuda.

Em vez de sacrificar o animal ao descobrir a doença, o casal preferiu fazer uma cirurgia em George. O procedimento foi feito no Lort Smith Animal Hospital, em Melbourne.

Por ser um procedimento raro, o hospital publicou uma explicação sobre como a cirurgia de George aconteceu.

Foram usados três baldes na cirurgia: um com uma dose de anestésico pré-operatório, outro para manter o peixe anestesiado durante a operação, e o último com água limpa para a recuperação do peixe.

ad_146046768Primeiro George precisou nadar no balde com o anestésico. Quando o peixe adormeceu, Dr Tristan colocou um tubo na boca de George para que o oxigênio e a água com a dose de manutenção de anestésico do segundo balde tomasse conta de suas brânquias.

O procedimento durou cerca de 45 minutos. Depois, George foi colocado na unidade de recuperação. Ele recebeu injeções para aliviar a dor e antibióticos. O peixe começou a respirar por conta própria e começou a nadar quando os efeitos da anestesia acabaram.

Segundo o Mashable, George já voltou para casa com seus donos. Dr. Tristan Rich, o veterinário responsável, fez apenas 10 cirurgias em peixes durante sua carreira. Mas ele acredita que George pode ter ganhado uma sobrevida de mais 20 anos.

 

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Caminho do Dourado do Rio

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Pesquisadores estão usando muita tecnologia para proteger um peixe dos rios da Serra da Bodoquena, no Pantanal.

Conhecer o deslocamento do Dourado do rio é o primeiro passo para proteger a espécie. A marcação é para saber como é essa ligação de um ambiente com o outro.

“Entender onde vivem esses peixes, em que época do ano eles estão mais para a região das cabeceiras, mais para a planície e associar isso a ciclos reprodutivos. Para ver o deslocamento, onde eles vivem em determinadas épocas do ano e associar isso a programas de conservação”, aponta José Sabino, biólogo.

Os pesquisadores têm uma licença especial para essa captura. Na caixa água com óleo de cravo, um anestésico natural. O peixe é medido e pesado. O centro cirúrgico é na margem do rio mesmo. O transmissor vem revestido com uma resina biocompatível, protege o peixe de infecções. Os pesquisadores não podem demorar muito, porque o peixe não resiste tanto tempo fora da água.

Enquanto a cirurgia é feita, ele continua recebendo água com uma menor concentração de anestésico e também água pura. Aos poucos eles vão despertando e serão devolvidos ao rio.

A recuperação é feita dentro da água. Meio grogue, ele desperta. O fio na barriga é a antena e emite sinais de rádio.

“Essa marca emite um sinal a cada 5 segundos e nós conseguimos captar o sinal desse peixe, que é codificado, a gente sabe qual indivíduo está ali, naquele momento”, Lisiane Hahn, bióloga.

O monitoramento também é feito de barco. Uma pesquisa semelhante na fronteira com o Uruguai acompanhou peixes por mais de 700 quilômetros a partir do ponto da marcação. Agora esse caminho do Dourado será feito até o Pantanal.