Mergulhador faz base jumping em gruta submarina com 200 metros de profundidade. O resultado é assustador.

Pra quem não sabia que era possível fazer base jump nas profundezas do mar, aí vai a primeira novidade: é possível e o francês Guillaume Néry, já conhecido pelos seus mergulhos, encontrou uma forma impactante de mostrar como.

Dean’s Blue Hole (Buraco Azul de Dean) é o nome do lugar que o mergulhador escolheu pra exemplificar como fazer base jump embaixo d’água. E que lugar é esse? Localizado nas Bahamas, é a gruta submarina mais profunda do mundo – cerca de 200 metros de profundidade, o que equivale a um prédio de 67 andares.

Uma gruta onde a luz não entra e onde a baixa circulação de oxigênio não permite a existência de uma rica vida marítima – mas que não deixa de ser impressionante. O vídeo foi filmado pela namorada do campeão de mergulho francês, Julie Gautier, que desceu com a câmera nas mãos. Como se tudo não fosse já difícil de fazer, aí vai a última ‘bomba’: os dois mergulharam sem a ajuda de cilindros de ar.

Veja e se surpreenda também.

Segundo o The Huffington Post, apesar de Néry ser um mergulhador da modalidade livre, o vídeo evidentemente foi editado e não passa de um projeto artístico. As imagens foram capturadas ao longo de quatro dias, e o atleta nunca chegou ao fundo do abismo, pois, sem o devido preparo, esse feito é impossível.

Fonte: Hypeness

Estudo mostra que golfinhos se chamam pelo “nome”

Pesquisa escocesa aponta que em um grupo de golfinhos cadagolfinho um deles é identificado por um tipo de assobio, uma espécie de assinatura sonora

Cientistas encontraram evidências de que os golfinhos chamam uns aos outros por seu “nome”. Segundo estudo da Universidade de Saint Andrews, na Escócia, publicado no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences, esses mamíferos marinhos usam um assobio específico para identificar cada um dos membros do grupo — que respondem quando escutam esse som.

“Os golfinhos vivem em alto-mar, sem nenhum ponto de referência, e precisam permanecer juntos como grupo”, afirma Vincent Janik, pesquisador da Unidade de Pesquisa de Mamíferos Marítimos da universidade escocesa e um dos autores do estudo. “É necessário um sistema muito eficaz para mantê-los unidos.”

Pesquisas anteriores já haviam demonstrado que esses assobios eram utilizados com frequência pelos animais, e que os golfinhos de um mesmo grupo eram capazes de emitir sons diferentes. Porém, esta é a primeira vez que se estuda a maneira como esses animais reagem aos assobios.

Estudo — Para realizar o estudo, os cientistas localizaram um grupo de golfinhos-nariz-de-garrafa (Tursiops truncatus) e gravaram o som que identificava cada de um deles — uma espécie de assinatura sonora. Eles então usaram alto-falantes para reproduzir debaixo d’água esses sons, juntamente com outros assobios. Os resultados mostraram que os golfinhos só atendiam ao seu próprio “nome”.

Segundo Janik, essa habilidade provavelmente surgiu para manter o grupo unido. “Na maioria das vezes, eles não conseguem se ver, não conseguem usar o olfato na água (um sentido muito importante para o reconhecimento dos mamíferos) e, além disso, não permanecem em um só lugar – não têm ninhos ou tocas para onde voltar”, explica.

Os pesquisadores acreditam que esta é a primeira vez que esse tipo de comportamento é observado entre animais, embora existam estudos que sugerem que algumas espécies de papagaios também possam usar sons para nomear seus pares.

(Com agência Efe)

Fonte: Revista Veja

Parabéns, Mulher!

“As mulheres não precisam de um dia dedicado a elas. Não que elas não adorem o mimo. Mas esse dia foi post_lapesca_mulher_novofeito para nós homens. Para que por pelo menos um dia, pudéssemos parar e pensar! Nessa e nessas, que por toda, e para toda nossa vida será tudo.”

Samuel Gouveper

 

Fotógrafo cruza com tornado de peixes durante mergulho no México e capta imagens de beleza rara

Fotos de oceano sempre nos surpreendem. Seja pela combinação incrível de cores, a iluminação geradafotografo pelos raios de luz natural ou simplesmente a incrível diversidade de peixes. Peixes, inclusive, os protagonistas dessa série. Mas de um modo bastante pitoresco.

Não foi nada fácil. O fotógrafo americano Octavio Aburto acumulou anos de trabalho para descobrir um modo de encontrar peixes formando uma espécie de tornado. “Foi mais sorte do que estudo. Errei várias tentativas até localizar essa que é uma das mais delicadas formas de expressão da natureza”, disse.

As fotos foram obtidas no mar do Parque Nacional de Cabo Pulmo, no México. O fenômeno biológico é bastante raro.

Fonte: Hypeness

Novo golfinho de água doce é descoberto no Brasil

O boto-do-Araguaia representa a quinta espécie desses animais conhecida no planeta, e pode estar ossos-size-598ameaçado de extinção

Cientistas brasileiros identificaram uma nova espécie de golfinho de água doce na região da Amazônia. Batizado como boto-do-Araguaia, ele representa a quinta espécie desse tipo de animal conhecido no planeta. A pesquisa, realizada por cientistas da Universidade Federal do Amazonas, em Manaus, foi publicada nesta quarta-feira, no periódico Plos One.

Os autores descobriram um pequeno grupo de golfinhos na bacia do rio Araguaia – também conhecidos como botos no Brasil – que se distinguiam das demais populações. A realização de testes genéticos confirmou se tratar de espécies diferentes, uma das quais ainda não havia sido identificada.

O boto-do-Araguaia, que recebeu o nome científico Inia araguaiaensis, representa a primeira descoberta de um golfinho de água doce em quase 100 anos. O último caso ocorreu em 1918, quando os cientistas descobriram o golfinho branco chinês ou bajii (Lipotes vexillifer), que foi considerado extinto depois de uma missão de busca feita em 2006 não ter encontrado nenhum desses animais.

Parentes próximos – O estudo mostrou que os botos-do-Araguaia se separaram das outras espécies de botos da América do Sul há mais de dois milhões de anos. Os pesquisadores acreditam que a nova espécie é derivada do boto-cor-de-rosa, presente na Amazônia, apesar de ter se distanciado dele há muito tempo.

Os dois são muito parecidos fisicamente, com exceção do número de dentes desses animais e seu tamanho – a espécie do Araguaia é menor. As razões que possibilitaram a separação entre duas espécies são principalmente genéticas. Segundo Tomas Hrbek, principal autor do estudo, as diferenças entre eles são maiores do que entre outras espécies de golfinhos.

Ameaça – Os pesquisadores brasileiros afirmam terem visto aproximadamente 120 botos-do-Araguaia durante as 12 semanas de duração do estudo, e estimam que existam, no total, cerca de 600 a 1 000 desses animais na região. Eles alertam para o fato de que o novo boto já pode estar seguindo o caminho de seu parente chinês, pois os golfinhos de água doce são comumente mortos para evitar que atrapalhem pescarias.

“Os golfinhos de água doce são um dos animais mais raros e mais ameaçados dentre os vertebrados”, escrevem os pesquisadores no artigo. Três das quatro espécies de golfinhos de água doce conhecidas até então estão na lista de animais ameaçados da União Internacional de Conservação da Natureza (IUCN), e os pesquisadores acreditam que o boto-do-Araguaia deve ser classificado, pelo menos, como “vulnerável”.

“Desde a década de 1960 a bacia do rio Araguaia tem sofrido a pressão causada pela presença humana, com o desenvolvimento de indústrias, agricultura e pecuária e a construção de hidrelétricas, que têm efeitos negativos sobre o ecossistema”, escrevem os pesquisadores.

Fonte: Veja