A pesca do maior peixe de água doce do mundo, o Pirarucu, é feita de forma controlada para evitar a sua extinção na região do Rio Solimões, que forma o Rio Amazonas ao encontrar-se com o Rio Negro, em Manaus.
O Pirarucu, conhecido como ‘bacalhau da Amazônia’, esteve ameaçado de extinção por causa da pesca predatória.
A exploração não sustentável fez com que o Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – criasse, em 2004, uma Instrução Normativa que regulamenta a pesca.
A temporada de pesca pirarucu vai apenas de julho a novembro, a estação seca na região, quando os rios estão no seu nível mais baixo. Isto é importante porque é quando os peixes são capturados em lagos, de forma mais fácil.
Para começar a temporada, a primeira coisa que os pescadores fazem é contar o número de pirarucus em cada lago. Isso é feito pelos próprios moradores. Depois disso, eles recebem autorização para capturar cerca de 30% do total de peixes adultos.
Os pirarucus deve ser de pelo menos 1,5 metro de comprimento, com os menores preservados para o futuro.
O pirarucu é uma das principais fontes de renda para as famílias ribeirinhas, e praticamente todos eles, velhos e jovens, homens e mulheres, estão envolvidos de alguma forma na temporada de pesca.
A reserva foi criada em 1996 com o objetivo de promover o uso sustentável dos recursos naturais para o desenvolvimento das comunidades ribeirinhas.
Devido ao seu tamanho e força, o pirarucu precisa ficar inconsciente antes de ser puxado para a canoa. Um movimento de suas caudas poderosas poderia facilmente virar a canoa e acabar com a pesca do dia. Os pescadores matam o peixe antes de embarcá-lo.
O principal alimento dos pescadores é o guisado de pirarucu acompanhado de farinha de mandioca.
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